Mensagens

A mostrar mensagens de 2021

TODOS OU PARTE, TALVEZ OU NUNCA…

Imagem
  Carlos Carreiras, como candidato da coligação PSD /CDS em Cascais acaba de lançar a sua candidatura e o slogan de campanha. Quem o conheça, e quem conheça os que o rodeiam, percebe que tudo isto encerra alguns equívocos que eu vou tentar desmistificar. TODOS POR TODOS. Carlos Carreiras nunca foi defensor de tal coisa. A solidariedade, o respeito pela diferença, a unidade no respeito da diversidade são conceitos totalmente desconhecidos para Carlos Carreiras. Para quem tenha dúvidas bastará acompanhar as reuniões de Câmara e a forma como Carlos Carreiras “respeita” os vereadores da oposição. Mas também a reação habitual à crítica (no Facebook é de rir a bom rir a maneira troglodita como Carreiras e a sua Vereação laranja e azul reagem a qualquer crítica que alguém se atreva a fazer com razão) ou até a maneira como Carreiras trata publicamente a direção do seu Partido. Mas na prossecução das políticas urbanísticas é claro que Carlos Carreiras confunde o “Todos” com o que na r

MOBILIDADE EM CASCAIS – DA REVOLUÇÃO AO EMBUSTE

Imagem
  Há muito tempo que queria abordar este tema mas fui adiando à espera de perceber melhor que plano foi traçado pela Autarquia de Cascais para abordar este tema. Em Cascais, habituámo-nos a que há sempre parte da história que não é do conhecimento público! Julgo que hoje estão identificados alguns dados conhecidos e muitos que deveriam ser do conhecimento público e não são. Começo por afirmar que da minha experiência profissional que me obrigou a fazer alguns contatos com a Scotturb, ficou evidente a total ausência de espírito de serviço público daquela empresa pelo que não me choca, por essa razão, a vontade da CMC em terminar a ligação com a Scotturb e começar uma nova relação com outra, talvez com regras mais claras e de maior defesa do interesse público dos munícipes e utentes dos transportes em Cascais. Quero também referir que no meu entendimento a questão da mobilidade, nos seus mais variados aspetos, é de crucial importância para quem queira intervir na qualidade de vid

ANO DE ELEIÇÕES? EM CASCAIS É ANO DE OBRAR…

Imagem
  Dei-me ao trabalho de confirmar que o significado do verbo transitivo “obrar” é fazer um trabalho, pôr em obra mas como verbo intransitivo significa defecar, evacuar. Em ano de eleições, Cascais fervilha de obras para todos os gostos, umas de grande envergadura, outras nem por isso, mas Cascais, a meses das eleições autárquicas, parece um grande estaleiro. Nem tudo é mau. Embora em ciclos de 4 anos, lá vamos tendo obras, algumas muito necessárias e que merecem obviamente o aplauso dos munícipes. Isto tem um raciocínio por trás que me incute algumas dúvidas e que no fundo a atuação da Câmara parece partir do pressuposto que se a Câmara fizer obras imediatamente antes das eleições as pessoas lembram-se e vão votar na continuidade da equipa que está a gerir a autarquia. Com alguns funcionará. Com a maioria não. Para a maioria, este obrar intenso é sinónimo de chamar estúpido ao munícipe. Estes meses têm sido de visitas às obras, entrega de equipamentos e viaturas às associaç

O ADORMECIMENTO GLOBAL

Imagem
  Durante um ano estive arredado das publicações neste blogue. Não por falta de assunto, ou por falta de vontade, ou mesmo por falta de interesse por Cascais, mas, tendo eu uma visão muito crítica sobre a gestão autárquica em Cascais, não quis contribuir com mais ruído para aquilo que me parecia ser uma necessidade maior: não distrair com outros assuntos aquele que me parecia ser o prioritário, gerir todo o processo da pandemia. Embora tentado a opinar sobre alguns dos exageros perpetrados pela Câmara de Cascais sobre esta matéria, mantive o meu silêncio até aqui. Entendo que já chega. O “adormecimento global” a que temos estado sujeitos deixa-me “à beira de um ataque de nervos”! Nota-se um crescimento do mau estar em relação à gestão autárquica em Cascais, mas defensores da ação do atual executivo esgrimem os seus esfalfados argumentos com uma tenacidade assinalável. Mas tudo isto se passa envolvendo menos de metade dos interessados: os munícipes de Cascais, cuja maioria con