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A mostrar mensagens de 2012

DAR O DITO PELO NÃO DITO…

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Na passada semana, Carlos Carreiras , em artigo de opinião publicado no Jornal i, assume uma feroz crítica ao Governo e muito especialmente ao seu muito dilecto amigo e ministro Miguel Relvas a propósito da reforma administrativa em curso. http://www.ionline.pt/opiniao/refundar-reforma-administrativa Subscrevo e aplaudo as críticas formuladas por Carlos Carreiras . Nem acho interessante colocar o enfoque na alteração profunda de opinião de Carlos Carreiras sobre esta matéria ao longo do último ano. De defensor acérrimo da reforma, ao ponto de propor contra tudo e principalmente contra todos a sua aplicação em Cascais, com a redução de uma ou duas freguesias entre as seis existentes, até à recente defesa intransigente de não diminuição de freguesias e o ataque feroz à Unidade Técnica do Ministério que propõe a redução de freguesias em Cascais, Carlos Carreiras deu uma volta de 180 graus nas suas convicções expressas e assumidas. Não me parece relevante. Carlos Carre

“DÉJÀ VU”

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Esta última semana deparei-me com notícias que me fizeram regressar doze anos atrás. Uma primeira dando conta de alguma movimentação no Partido Socialista de Cascais pretendendo reeditar uma candidatura de José Luís Judas o que, fazendo fé numa entrevista que Judas deu a um jornal, tal estará muito longe dos seus objectivos. Ainda bem para Cascais. Oito anos de José Luís Judas em Cascais, já foram demais! Mas a recordação do que foram os mandatos de Judas em Cascais e o aparecimento então de movimentos cívicos que, fora da lógica dos Partidos, lutaram por repor alguma ordem e decência no funcionamento da Câmara de Cascais e que, pela sua acção, ajudaram a criar a alternativa António Capucho, que sairia vencedora nas eleições de 2002, faz-nos ver o quanto a história se repete. Então como hoje, tínhamos uma Câmara gerida para dentro de uma clique, de costas voltadas para os cascalenses, de costas voltadas para o eleitor. Mas o mais ignóbil, o mais hipócrita d

AINDA HÁ ESPERANÇA?

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Muito se tem escrito sobre as mais recentes medidas de austeridade anunciadas pelo Primeiro Ministro na passada sexta-feira, mesmo antes do jogo da selecção nacional de futebol. Na qualidade de militante do PSD confesso-me desapontado. Muito desapontado! Eu tenho consciência que o país andou demasiado tempo a viver acima das suas possibilidades. Eu sei que as prioridades do país foram mais ditadas pelas necessidades de obras a executar pelos grandes empreiteiros portugueses do que com as reais necessidades de infra-estruturas. Um bom exemplo do que acabo de afirmar, por ser tão caricato, foi a anunciada 3ª auto-estrada Lisboa Porto, ideia lançada ainda por Sócrates e que foi abandonada já pelo actual governo. Mas, como em qualquer empresa, em qualquer família, quando aparece um deficit entre o que se gasta e o que se recebe, duas medidas podem e devem ser tomadas: analisar de que forma se podem aumentar as receitas ou verificar o que se pode cortar nas despesas. Portugal,

EU ACREDITO...

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Há uns anos, o PSD de Cascais lançou um slogan que tinha alguma piada e tinha a capacidade de ser motor de uma certa dinâmica de vitória, envolvendo a acção de António Capucho à frente dos destinos da Câmara de Cascais – EU ACREDITO! Ricardo Leite , então Presidente da concelhia do PSD de Cascais, não sei se foi o autor do slogan, mas é dele que guardo recordação do seu uso em todas as situações em que fazia lógica o seu uso. Ricardo Leite é hoje deputado da nação, reconheço que na essência um bom deputado, alguém que se mostra muito interessado, especialmente na temática da saúde, que domina, mas que sente a necessidade de dar contas a quem o elegeu sobre o trabalho que desenvolve no Parlamento, a sua preocupação em contactar os eleitores e marcar presença nos mais variados locais, em suma, um deputado à maneira antiga e de que se vê muito pouco hoje em dia! EU ACREDITO que a maneira de fazer política é só uma, com total dedicação ao interesse público, disponibilidade t

CASCAIS TEM UM NOVO ESTILO!

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Definitivamente Cascais tem um novo estilo. O Presidente da Câmara Municipal de Cascais, Dr. Carlos Carreiras, tem investido milhares e milhares de euros a criar esse novo estilo com o dinheiro dos contribuintes. O virtual tomou conta do real. A aposta na imagem, no filme, na reportagem, nos mega eventos, espectáculos para todos os gostos, tudo à escala grande, tudo com muito glamour. Muitas Conferências, muitos Colóquios, muita mas mesmo muita publicidade e o resultado está à vista: Cascais tem um novo estilo! Com toda esta dinâmica seria de esperar que o entusiasmo dominasse a população cascalense e contagiasse a região com um misto de inveja e admiração. Na década de 90 Isaltino de Morais conseguiu esse efeito na região da grande Lisboa e mesmo em todo o país. Mas não é isso que se está a passar. Até pelo contrário. As práticas seguidas por Carlos Carreiras e os seus colaboradores enfermam de um pecado que nem toda a gente está disposta a aceitar – a sobranc

DINAMIZAR CASCAIS: ASSIM?

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A Câmara Municipal de Cascais tem vindo a anunciar diversas medidas que pretendem dinamizar o comércio e a actividade económica em geral no concelho e especialmente na vila de Cascais. O objectivo é meritório, merece aplauso a prioridade estabelecida pelos responsáveis autárquicos mas o  caminho seguido merece-nos muitas dúvidas quanto à sua eficácia. Algumas das ideias anunciadas parecem ser, no entanto, ou notícias mal tratadas pelo jornalista ou são mesmo peças de um puzzle de um certo embuste da opinião pública. Atente-se neste caso que junto a título de exemplo. http://mobile.economico.pt/noticias/aerodromo-de-tires-e-fortaleza-de-cascais-fundemse_145286.html São referidas  nesta notícia duas situações que vale a pena escalpelizar. Um primeiro aspecto é a fusão de empresas municipais com o objectivo de “racionalizar a gestão e captar o investimento estrangeiro”. Para mim continua a ser um mistério a fusão da ETE (Empresa de Turismo do Estoril) com a ArCascais (

DEMOCRACIA NÃO É ISTO!

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Antes de mais quero afirmar a minha pouca apetência para a Tourada e para os espectáculos com touros. Entendo que é um emblema nacional, é um evento com interesse turístico, encerra uma actividade económica que ainda tem alguma expressão e tem ainda muitos e bons seguidores em Portugal. Pessoalmente acho o espectáculo um pouco bárbaro em relação ao trato do animal mas respeito quem gosta e reconheço que há ainda muita gente que gosta deste tipo de espectáculos. Enquanto não me obrigarem a ver touradas todas as semanas por mim está tudo bem… Se pensarmos com rigor, se não quisermos levar a hipocrisia longe de mais, a tourada é tão bárbara e tem os mesmos resultados que a actividade de um matadouro ou de um aviário. Que eu saiba, os que comem carne ainda são em muito maior número dos que os que se renderam ao vegetarianismo! Ultrapassadas as sensibilidades dos defensores dos animais, neste caso os touros, analisemos o que se passou recentemente em Cascais com a atitude do P

COMEÇAR DO ZERO

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A política Nacional em geral tem-me deixado algo céptico em relação ao nosso futuro como País. Os grandes e bons políticos foram ao longo dos tempos afastando-se ou sendo afastados pelos seus pares e hoje, de uma maneira muito transversal a todos os Partidos sem excepção, há uma mediania confrangedora nos nossos políticos com uma ou outra excepção que só serve para confirmar a regra. Se me causa preocupação e desânimo o que se passa a nível nacional, a nível local considero que a situação que se vive é não só muito preocupante como pode deixar sequelas graves na terra onde nasci – Cascais! O facto de já ter sido autarca (embora no século passado…) e de ter assumido funções de gestão e administração em empresas municipais e intermunicipais criou em mim, embora racionalmente tente convencer-me que não sou o salvador do mundo e que não vale a pena lutar contra moinhos de vento, um sentimento muito forte que nutro por este cantinho à beira do mar, entalado entre a Sintra e Oeir

AINDA A SITUAÇÃO FINANCEIRA DA CÂMARA DE CASCAIS

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Num texto editado no passado dia 13 de Fevereiro referia aqui alguma preocupação com a saúde financeira da Câmara Municipal de Cascais e com a forma pouco pensada e algo temerária como se estava a fazer a gestão financeira da CMC. Recentemente, novos dados vieram agravar, e muito, as preocupações com este tema. A Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas editou o Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses referente a 2010 que, pelo que se vê de Cascais, não indicia nada de bom. Quero aqui deixar uma referência prévia de que não estou nada preocupado com o conceito de ranking nacional. O melhor ou o pior município do País sobre seja qual for o aspecto, terá sempre uma importância relativa. Cada município tem realidades diferentes, tem necessidades diferentes, o estágio da resolução dos problemas mais pertinentes dessas populações são também muito diferentes pelo que ser primeiro ou último de per si pouca importância tem. Já a análise substantiva dos números pode e deve d