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A mostrar mensagens de junho, 2010

POLÍTICOS DE TIGELA INTEIRA...

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... Porque já estou farto dos de meia tigela! É uma expressão antiga mas tão actual. Faço parte dos que ainda acredita que fazer política pode ser uma actividade nobre, pode e deve ser feita com elevação, sem "caceteirismo" e no respeito das ideias diferentes e das diferenças. O problema que hoje vivemos na política é a quase total falta de ideologia, de modelos, de projectos alternativos de exercício do poder. Alguém consegue hoje identificar bem o que divide ideologicamente o PSD do PS? Eu, confesso militante do PSD, não sou capaz de identificar! Nem eu, nem ninguém no seu perfeito juizo! Ou seja, acabo por ser do PSD por teimosia, por tradição ou porque é aqui que ainda encontro companheiros antigos de outros tempos de política. É razão suficiente? Para mim ainda é mas, os mais novos, como se sentirão atraídos para a nobre arte da política? Alheiam-se da política ou votam nos de "discurso bonito" tipo Bloco de Esquerda! E este é o problema fundamental da Política

Vamos Acabar com as Empresas Municipais?...

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Tenho ouvido nos últimos tempos alguns altos dignitários políticos portugueses, de vários quadrantes políticos, a insurgirem-se contra as Empresas Municipais e defendendo a sua extinção. Este pseudo movimento defende que é nas empresas municipais que existe o desperdício, o emprego duvidoso, ou seja “os tachos”. Sei que é fácil e está na moda dar pancada em tudo o que é municipal e público mas, manda a verdade, que não se tome a parte pelo todo e que se analise com profundidade o que são as empresas municipais, para que servem, as boas e as más, que medidas devem ser preconizadas, para garantir que são descontinuadas apenas as Empresas Municipais que não têm razão de existir. Uma Empresa Municipal não é despesista, criadora de desperdício e de emprego fácil e falso só porque é empresa ou porque é municipal. Se estivermos atentos vemos tantos exemplos de desperdício e de emprego fácil e falso nas Câmaras, na Administração Central e nas Empresas Públicas em geral que se torna fal

A Pensar em Cascais

Gosto muito de Cascais. Nasci numa pequena localidade deste concelho e tive a grata oportunidade de durante uma boa parte da minha vida ter trabalhado por Cascais, ter lutado por Cascais e, desculpem a imodéstia, ter feito coisas boas em Cascais. Irei aproveitar este espaço para abordar algumas delas mas acima de tudo para dar cor e letra a algum desassossego que esta terra me continua a induzir. Desconfianças sobre algumas opções na gestão autárquica ou simples opiniões porventura divergentes do pensamento dominante. Gosto muito de política. E ainda gosto muito do PSD. Nem sempre gosto do que vejo e oiço, longe vão os tempos de 1983, altura em que me tornei militante deste Partido. Mas não consigo ser carneiro. Não abdico de pensar pela minha cabeça e agir pela minha consciência. Gosto muito da actividade social. Sou, há já mais de seis anos, dirigente do Clube de Futebol de Sassoeiros, o que a par das dores de cabeça que gerir "entidades por definição falidas" sempre propor