TODOS OU PARTE, TALVEZ OU NUNCA…
Carlos
Carreiras, como candidato da coligação PSD /CDS em Cascais acaba de lançar a
sua candidatura e o slogan de campanha.
Quem o conheça,
e quem conheça os que o rodeiam, percebe que tudo isto encerra alguns equívocos
que eu vou tentar desmistificar.
TODOS POR TODOS.
Carlos Carreiras
nunca foi defensor de tal coisa. A solidariedade, o respeito pela diferença, a
unidade no respeito da diversidade são conceitos totalmente desconhecidos para
Carlos Carreiras.
Para quem tenha
dúvidas bastará acompanhar as reuniões de Câmara e a forma como Carlos
Carreiras “respeita” os vereadores da oposição. Mas também a reação habitual à
crítica (no Facebook é de rir a bom rir a maneira troglodita como Carreiras e a
sua Vereação laranja e azul reagem a qualquer crítica que alguém se atreva a
fazer com razão) ou até a maneira como Carreiras trata publicamente a direção
do seu Partido.
Mas na
prossecução das políticas urbanísticas é claro que Carlos Carreiras confunde o “Todos”
com o que na realidade é uma “pequena e privilegiada parte”. Carlos Carreiras,
em relação à Quinta dos Ingleses, à operação urbanística à entrada de Cascais
(Jumbo), à Alcatel ou à Legrand, só para dar alguns exemplos, o que
verdadeiramente importou para a sua decisão foi de certeza o interesse dos
promotores e eventualmente outros que se venham a apurar no futuro. Para a
maioria dos munícipes de Cascais o interesse é zero!
Infelizmente, a
arrogância e a maneira acintosa e malcriada de lidar com os poucos que se
atrevem a criticar alguma coisa da sua “obra” já não é um exclusivo seu. O
contágio já passou há muito tempo para Miguel Pinto Luz e para Nuno Piteira e mesmo
outros militantes, autarcas, ou dirigentes em empresas municipais que se dão ao
luxo de, como diletos seguidores do “grande líder” usar o mesmo comportamento.
Experimentem criticar a Junta de Freguesia de Carcavelos Parede, ou a de
Cascais Estoril ou mesmo a de Alcabideche e logo verão a resposta que levam!
Critiquem a Associação S. Francisco de Assis, ou a Associação de Turismo de
Cascais e esperem pela resposta!
Estou em crer
que o slogan acabou por surgir não de uma vontade assumida pela candidatura mas
da dificuldade conhecida de Carlos Carreiras com o domínio do Português.
O resultado obtido
não será mais do que a evolução da escrita inicial:
TODOS POR
TODOS?
NUNCA!
ALIÁS,
MAIS DO QUE NUNCA!
Não me custa a
acreditar que para Carlos Carreiras, “mais do que nunca” seja um superlativo de
nunca!...
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