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A mostrar mensagens de 2017

E SE A ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE CASCAIS DEIXAR DE FAZER DE CONTA?

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A memória não pode ser curta. O que se passou com a aprovação do PPRUCS é demasiado grave e demonstrador do pântano em que vivemos mas que não podemos deixar que este crime seja branqueado, esquecido, relevado! http://pensarmaiscascais.blogspot.pt/2014/05/ainda-carcavelos-argumentos-ou.html Plano de Pormenor Sul de Carcavelos A operação subjacente a este Plano sempre foi discutível. Helena Roseta tomou o primeiro ato administrativo que viria a criar a ideia de irreversibilidade mas Dargent sempre teve muitas dúvidas e empurrou com a barriga, Judas tentou mas a onda de crítica da população foi tal que o fez desistir, Capucho também não mostrou muito entusiasmo em resolver este assunto e Carlos Carreiras, com o seu estilo “Aqui quem manda sou eu” resolveu aprovar este Plano antes do final do seu mandato mas com a garantia que os seus efeitos visíveis não seriam escolho para a sua reeleição…  Fica-nos a dúvida do que terá tido maior peso na sua obstinada decisão: o medo

E A SEGURANÇA?

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Nos últimos tempos a situação catastrófica vivida em Pedrógão Grande voltou a colocar a Segurança no centro da atenção pública. E temos muito caminho a percorrer para colocar a Segurança no nível aceitável. A Segurança vive de meios de minimização e de combate em caso de catástrofe ou acidente grave e de medidas de prevenção. Pode-se afirmar que ao nível dos meios de combate não estamos mal mas ao nível da prevenção deixamos muito a desejar! Esta situação deve-se a anos de política rasca, de caça ao voto e de pouca consciência do que é o papel de zelar pelos interesses da população que legitima os eleitos nas sucessivas eleições. Ninguém vai inaugurar uma faixa de contenção de incêndio mas inaugurar um carro de bombeiros até garrafa de champanhe dá direito! Neste caso, para se ser justo, o problema da insensibilidade ao problema não é um exclusivo de Cascais, é um problema infelizmente geral. Mas gostava de assistir a uma profunda alteração na forma de tratar este pro

CASCAIS E A FÚRIA DAS OBRAS

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Cascais, desde o início do ano virou estaleiro. As obras sucedem-se numa fúria avassaladora, rumo às inaugurações que decorrerão, não é difícil de adivinhar, imediatamente antes das eleições. Dirão os apoiantes da coligação no poder que “aí está um executivo que faz obra” para demonstrar aos detractores que em Cascais, para além das Festas também se asfalta, executam estradas, jardins e parques de estacionamento. Os mais distraídos, poderão ficar com a ideia que esta Câmara até fez umas coisas neste mandato e no dia das eleições usar aquela ideia “bem estes até fizeram alguma coisa, dos outros não sabemos do que serão capazes portanto…” Para quem siga com atenção a actuação do actual executivo da Câmara de Cascais só pode estar preocupado com tudo a que estamos a assistir. Obviamente que se espera e deseja que a Câmara de Cascais, como todas as outras, deve em cada momento realizar obras novas ou de conservação como resposta às necessidades e a qualidade que os m

A MEDICINA NÃO TEM CURA PARA ISTO!

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  Foi notícia amplamente divulgada nos meios da CMC, das redes sociais e dos jornais a assinatura de um protocolo no passado dia 24 de Fevereiro entre a Câmara de Cascais e a Universidade Católica Portuguesa para a criação de uma Universidade de Medicina, a funcionar em instalações cedidas pela CMC no centro da Vila de Cascais. Uma universidade em Cascais, e de medicina, em tese parece ser uma excelente notícia! Mas não é. Não é uma boa notícia por variadas razões que tratarei de tentar partilhar com o leitor mas acima de tudo porque é uma notícia sem fundamento legal ou institucional e a meu ver tem apenas um intuito de cariz político partidário, induzindo o eleitor de Cascais numa ideia que, na data em que foi anunciado, não passa de uma mentira de Carlos Carreiras com o beneplácito de uma instituição cujo prestígio nacional é, a meu ver, incompatível com a falácia em que participou. Escalpelizemos pois este assunto… CURSO PRIVADO DE MEDICINA EM CASCAIS? QUAL? Pois,

GRÁTIS? NEM ALMOÇOS NEM OBRAS...

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Quando vi agendado para a reunião de Câmara de Cascais a discussão do projecto da entrada de Cascais fiquei com muita curiosidade com a forma como ia ser resolvido aquele nó de nível que engarrafa diariamente o trânsito automóvel à entrada de Cascais e qual o preço urbanístico a pagar pela melhoria a implementar. Todos sabemos que nem os almoços nem as obras são grátis. Aliás, empreiteiros são conhecidos por terem mentalidade de talho: estão sempre disponíveis por trocar um chouriço com quem lhes der uma vara de porcos! Logo apareceu nas redes sociais um filme que, com pompa e circunstância, anunciava o novo e “extraordinário” projecto da nova entrada nascente de Cascais https://www.youtube.com/watch?v=PcEJd8sCmGA Confesso a minha tristeza e a minha revolta com o que vi! Afinal o novo projecto, pressupõe alterações significativas no quarteirão onde está o Jumbo, mas sobre a capa insidiosa de uma pseudo zona ajardinada vem mais uma remessa de betão! E, cereja em cima d

MOBILIDADE E MARKETING

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Com pompa e circunstância a Câmara de Cascais quis, finalmente, tentar um olhar para a mobilidade em Cascais. Pode-se discutir se as opções serão as melhores, se as motivações serão aceitáveis, mas este mérito é indubitavelmente creditado ao actual executivo da autarquia Cascalense, chefiada por Carlos Carreiras. Mas, há aqui um conjunto de pormenores que, como tentarei demonstrar, arriscam tornar-se “ por maiores ”…. Cascais tem vindo a insistir no uso da bicicleta de há uns anos a esta parte mas convenhamos, a sua utilização tem muito mais de fruição da zona por turistas em tempo de Verão do que um hábito arreigado na comunidade autóctone. Mas vale o esforço e, sendo claramente um meio de transporte saudável e não poluente, deve a CMC continuar a pugnar por fazer crescer a sua utilização em condições de segurança, com vias dedicadas à utilização de velocípedes. Vê-se em muitos locais da Europa e se é verdade que muitas vezes copiamos o que de pior se faz lá fora, poi

“C” de Coerência

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As atitudes das pessoas são sempre o espelho da sua alma, do que valem como pessoas, a imagem da sua integridade, o quanto são verdadeiras e por essa via confiáveis. Infelizmente, o povo português tem vindo a perder paulatinamente a capacidade de exigir dos seus políticos que sejam verdadeiros e cobrar deles, pelo menos nas eleições, com o seu voto. Os tempos estão para se ter memória curta. A recente notícia http://sol.sapo.pt/artigo/541443/sintra-psd-apoia-capucho-tr-s-anos-depois-de-o-ter-expulso- demonstra-nos como se pode ser tão pouco coerente na política sem receio nem vergonha por passar uma imagem invertebrada ao eleitor. Boa parte da população parece ter esquecido o que se passou nas últimas eleições autárquicas mas eu faço questão de voltar a trazer este assunto ao debate. A direcção do PSD na altura, onde pontificava Carlos Carreiras como Vice Presidente do PSD e herdeiro da presidência da Câmara de Cascais por abandono de António Capucho por motivos de sa