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A mostrar mensagens de outubro, 2014

DE CASCAIS?... SINTO VERGONHA!

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Quantos dos meus leitores já foram contactados para votarem num ou noutro projeto do Orçamento Participativo de 2014? Quantos já se deram ao trabalho de conhecer que tipos de projetos estão a votação? Quantos terão sentido a mesma vergonha que eu sinto do ponto a que chegou o exercício do poder em Cascais e da complacência com que o comum cidadão parece aceitar esta forma de “democracia participativa”? Eu já fui autarca vereador. Foi no século passado. Mas ainda assim não foi há tanto tempo que justifique a ideia de que “os tempos são outros”, são novas maneiras… Confesso que teria vergonha, enquanto vereador, que um qualquer grupo de escoteiros tivesse que participar numa espécie de concurso para poder ter casas de banho decentes, um grupo de moradores tivesse que participar num concurso para ver o trânsito no seu bairro organizado com algum nexo, ou ainda que uma escola que quisesse equipar o seu auditório se tivesse que submeter ao mesmo concurso. O Vereador com o Pe

FAZ HOJE UM ANO E TRÊS DIAS…

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Faz hoje um ano e três dias que ocorreram as eleições autárquicas que ditaram em Cascais a vitória da coligação Viva Cascais, uma coligação do PSD e do CDS-PP. O comunicado distribuído pela maioria, leva-nos a acreditar que vale a pena tecer alguns comentários, que mais não seja, para tentar aduzir alguns argumentos que nos permitam olhar para o passado recente sem filtros, preconceitos ou… “injeções atrás da orelha”… https://www.facebook.com/CarlosCarreiras/posts/686748078098824 Mas esta vitória foi um indicador de que a maioria da população de Cascais não se revê neste poder. A maior abstenção de sempre assegurou que os 16,23% de eleitores que votaram na Coligação liderada por Carlos Carreiras lhe dessem, ainda assim, a maioria absoluta na Câmara Municipal de Cascais. Foi um sinal preocupante de divórcio entre os munícipes e os governantes da autarquia! E há razões ponderosas para acreditar que existia fundamento para este divórcio. A atuação da maioria que gove