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A mostrar mensagens de janeiro, 2020

A MOBILIDADE EM CASCAIS

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O início do ano foi com a euforia dos autocarros gratuitos para os moradores do município de Cascais. É uma medida que em tese merece ser aplaudida. Mas merece também ser discutida. Carlos Carreiras gosta de apresentar uma imagem vanguardista, de estar à frente dos outros, de ser o primeiro, e quando pela Europa fora se começa a discutir a hipótese dos transportes públicos gratuitos nas cidades para minimizar as emissões com efeito de estufa, não hesitou e, com eleições autárquicas daqui a dois anos, vai de anunciar a medida para entrar em vigor já em janeiro de 2020. Como todas as medidas promovidas pela CMC logo se assistiu a um coro de aplausos por um lado e um coro de críticas pelo outro. Onde está a razão? Para variar está dos dois lados. A medida enquanto propiciadora de condições de mobilidade, mesmo que só dentro de Cascais, é positiva. Verdade se diga que nesta dimensão será uma medida que terá um forte impacto nos jovens e nos mais idosos. Se no que respeita

E PRESTAR CONTAS NÃO?...

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Em Cascais, com a liderança de Carlos Carreiras na Câmara Municipal, perdeu-se definitivamente o hábito de prestar contas do exercício do poder autárquico aos munícipes. Sei, ou sinto, que hoje a maioria das pessoas não se quer dar ao trabalho de escrutinar o mandato que entregou pelo voto ou que, porque deixou de acreditar, não foi sequer votar.   Para quem gosta de política, este seria o sinal de alarme para investir em envolver as pessoas nas decisões e na informação pública das razões das medidas tomadas e depois os resultados obtidos.   Para quem, como o grupo que manda em Cascais, gosta de usar a política para benefício próprio, não só não é um problema, como é algo que pretendem incentivar cada vez mais. Quanto maior for a distância entre os eleitores e as decisões da administração “melhor se administra” a seu bel-prazer.   Prestar contas dá trabalho e algumas decisões de administração pública em Cascais, que temos acompanhado nos últimos tempos, só com uma boa dose de imagina

LOW LEVEL

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  “Low level” para ser à moda de Cascais ou, para os que ainda não incorporaram o estilo, nível baixo, nível mesmo muito rasteiro, é o que tem de comum o trio que efetivamente manda nos destinos de Cascais . Mandar é uma forma de expressão. Quem manda nisto tudo precisa sempre de fieis executores que não se importem de fazer de conta. Este é claramente o papel desempenhado por Carlos Carreiras, Miguel Pinto Luz e Nuno Piteira. Carlos Carreiras está em fim de ciclo. Não o afirmo pelas sucessivas demonstrações de que tem que sair por razões de saúde, mas porque as suas decisões na Câmara assim o demonstram. A tentativa de “fraude administrativa” com o PDM que a queixa apresentada por João Sande e Castro no Ministério Público obrigou Carreiras a fazer marcha atrás, a aprovação do Plano de Pormenor Sul de Carcavelos, a aprovação do empreendimento no Jumbo à entrada de Cascais, o empreendimento na Praça de Touros de Cascais, a Legrand em Carcavelos, é a clara demonstração da “pre

TUDO TEM UM PREÇO?

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D epois da eleição de António Capucho em 2002 com um discurso claro de contenção no crescimento urbano, luta que foi conseguida enquanto se manteve na Presidência, eis que, com a passagem da Presidência da Câmara de Cascais para Carlos Carreiras começamos a perceber movimentações que demonstram claramente que os tempos atuais estão mais virados para a euforia da construção. O episódio do golpe interrompido com a queixa apresentada por João Sande e Castro acerca da habilidade que pretenderam fazer alterando as regras do Plano Diretor Municipal “na secretaria” fez com que a CMC tivesse que reponderar algumas aprovações cirúrgicas de grandes operações urbanísticas concedidas ao abrigo da tramoia feita no PDM. A operação nos terrenos da antiga Praça de Touros, e mesmo a operação projetada para os terrenos do Jumbo de Cascais são exemplos de uma nova onda de betão que se está a abater sobre Cascais. Então no projeto da entrada de Cascais não consigo perceber que benefícios pode a populaç