VIVA CASCAIS, MAS… CUIDADO COM AS IMITAÇÕES!
Viver Cascais foi o nome da coligação encabeçada por António Capucho , com PSD
CDS e alguns representantes de movimentos cívicos, que em 2002 ganhou
inequivocamente as eleições autárquicas em Cascais e trouxe a seriedade, a
verticalidade e um projecto a pensar no futuro de Cascais e das pessoas que ali
vivem e trabalham.
Eu tive a honra de
fazer parte do grupo que ajudou a tornar realidade este virar de página em
Cascais.
Foram 4 anos de
mandato a sério, com obras municipais, escolas, infra-estruturas desportivas,
culturais e sociais, uma revolução ao nível da política ambiental do município.
Que saudades!
Em 2006 a Coligação mudou de
nome: Viva Cascais.
A revolução estava
iniciada e ficava o convite para viver Cascais. Mas, o novo executivo enfermava
de um problema grave: como numa capoeira, despontava um segundo galo sempre a
querer usurpar o poleiro…
A chegada de Carlos Carreiras ao
executivo de Cascais veio a mostrar-se fatídico para o projecto, para o PSD e
para Cascais. Pior do que isso, foram tantas as tropelias, tantos os boys,
tantas as decisões enviesadas, tantas perseguições e ajustes de contas que uma
boa parte dos militantes do PSD e apoiantes da coligação deixaram de se rever
neste projecto.
Até António Capucho se
fartou e saiu batendo a porta.
O PSD Cascais é
hoje dominado a partir dos militantes que são funcionários ou assessores da
Câmara ou das Empresas Municipais o que, como se compreende, faz com que a
carteira fale mais alto que a lógica, a política ou os interesses dos
munícipes!
Para as próximas
eleições Carlos
Carreiras prepara uma espécie de passe de mágica que é
profundamente grotesco.
A coligação, ao que
parece passa a chamar-se de “Movimento”! Não passa de uma coligação, suportada
por dois partidos, mas chama-se Movimento…
Porquê?
Porque Carlos Carreiras
continua a acreditar que é manifestamente mais esperto que os restantes mortais
que votam em Cascais.
Não é segredo que
um vasto conjunto de pessoas, eleitores em Cascais, se fartaram das respostas
dadas pelos Partidos Políticos.
Também a situação a
nível nacional não ajuda, e é expectável que os Partidos da Coligação Viva
Cascais venham a pagar nas urnas o efeito desse desgaste.
Mas os exemplos que
nos chegam todos os dias da Câmara de Cascais, com as diatribes de Carlos Carreiras , qual
Berlusconi de Cascais, os seus acessos de esperteza saloia polvilhada de má
criação, com as patetices que os seus vereadores de mão, Miguel Luz e Nuno Piteira e a horda de
assalariados do PSD vão fazendo, têm empurrado
um número crescente de cidadãos para fora da lógica partidária.
Essa a principal
razão do aparecimento de vários movimentos em Cascais, que se afirmam numa
lógica anti-partidária.
Ora como se combate
a deserção do voto dos Partidos para os movimentos que se preparam para ir
também a votos?
Ou seja, Carlos Carreiras assume
que a solução é fazer aquilo que melhor sabe executar – a trapaça!
Os “Manueis de
Oliveira” da Coligação Viva Cascais (ou como agora é chamada Movimento…) bem se
podem esmerar em editar filmes atrás de filmes com os contributos dos cidadãos
mais ou menos desconhecidos a gritar apoios ao Movimento.
Por mais que seja apelidado
de Movimento, a Coligação Viva Cascais não é mais do que uma coligação do PSD
de Carlos Carreiras
e do CDS.
Embora Carlos Carreiras e os
seus mais próximos colaboradores achem que sim, o eleitor comum já não vai
assim em cantigas…
A verdade é um
conceito tão dificil para Carlos
Carreiras !...
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