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TODOS OU PARTE, TALVEZ OU NUNCA…

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  Carlos Carreiras, como candidato da coligação PSD /CDS em Cascais acaba de lançar a sua candidatura e o slogan de campanha. Quem o conheça, e quem conheça os que o rodeiam, percebe que tudo isto encerra alguns equívocos que eu vou tentar desmistificar. TODOS POR TODOS. Carlos Carreiras nunca foi defensor de tal coisa. A solidariedade, o respeito pela diferença, a unidade no respeito da diversidade são conceitos totalmente desconhecidos para Carlos Carreiras. Para quem tenha dúvidas bastará acompanhar as reuniões de Câmara e a forma como Carlos Carreiras “respeita” os vereadores da oposição. Mas também a reação habitual à crítica (no Facebook é de rir a bom rir a maneira troglodita como Carreiras e a sua Vereação laranja e azul reagem a qualquer crítica que alguém se atreva a fazer com razão) ou até a maneira como Carreiras trata publicamente a direção do seu Partido. Mas na prossecução das políticas urbanísticas é claro que Carlos Carreiras confunde o “Todos” com o que na r

MOBILIDADE EM CASCAIS – DA REVOLUÇÃO AO EMBUSTE

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  Há muito tempo que queria abordar este tema mas fui adiando à espera de perceber melhor que plano foi traçado pela Autarquia de Cascais para abordar este tema. Em Cascais, habituámo-nos a que há sempre parte da história que não é do conhecimento público! Julgo que hoje estão identificados alguns dados conhecidos e muitos que deveriam ser do conhecimento público e não são. Começo por afirmar que da minha experiência profissional que me obrigou a fazer alguns contatos com a Scotturb, ficou evidente a total ausência de espírito de serviço público daquela empresa pelo que não me choca, por essa razão, a vontade da CMC em terminar a ligação com a Scotturb e começar uma nova relação com outra, talvez com regras mais claras e de maior defesa do interesse público dos munícipes e utentes dos transportes em Cascais. Quero também referir que no meu entendimento a questão da mobilidade, nos seus mais variados aspetos, é de crucial importância para quem queira intervir na qualidade de vid

ANO DE ELEIÇÕES? EM CASCAIS É ANO DE OBRAR…

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  Dei-me ao trabalho de confirmar que o significado do verbo transitivo “obrar” é fazer um trabalho, pôr em obra mas como verbo intransitivo significa defecar, evacuar. Em ano de eleições, Cascais fervilha de obras para todos os gostos, umas de grande envergadura, outras nem por isso, mas Cascais, a meses das eleições autárquicas, parece um grande estaleiro. Nem tudo é mau. Embora em ciclos de 4 anos, lá vamos tendo obras, algumas muito necessárias e que merecem obviamente o aplauso dos munícipes. Isto tem um raciocínio por trás que me incute algumas dúvidas e que no fundo a atuação da Câmara parece partir do pressuposto que se a Câmara fizer obras imediatamente antes das eleições as pessoas lembram-se e vão votar na continuidade da equipa que está a gerir a autarquia. Com alguns funcionará. Com a maioria não. Para a maioria, este obrar intenso é sinónimo de chamar estúpido ao munícipe. Estes meses têm sido de visitas às obras, entrega de equipamentos e viaturas às associaç

O ADORMECIMENTO GLOBAL

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  Durante um ano estive arredado das publicações neste blogue. Não por falta de assunto, ou por falta de vontade, ou mesmo por falta de interesse por Cascais, mas, tendo eu uma visão muito crítica sobre a gestão autárquica em Cascais, não quis contribuir com mais ruído para aquilo que me parecia ser uma necessidade maior: não distrair com outros assuntos aquele que me parecia ser o prioritário, gerir todo o processo da pandemia. Embora tentado a opinar sobre alguns dos exageros perpetrados pela Câmara de Cascais sobre esta matéria, mantive o meu silêncio até aqui. Entendo que já chega. O “adormecimento global” a que temos estado sujeitos deixa-me “à beira de um ataque de nervos”! Nota-se um crescimento do mau estar em relação à gestão autárquica em Cascais, mas defensores da ação do atual executivo esgrimem os seus esfalfados argumentos com uma tenacidade assinalável. Mas tudo isto se passa envolvendo menos de metade dos interessados: os munícipes de Cascais, cuja maioria con

A MOBILIDADE EM CASCAIS

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O início do ano foi com a euforia dos autocarros gratuitos para os moradores do município de Cascais. É uma medida que em tese merece ser aplaudida. Mas merece também ser discutida. Carlos Carreiras gosta de apresentar uma imagem vanguardista, de estar à frente dos outros, de ser o primeiro, e quando pela Europa fora se começa a discutir a hipótese dos transportes públicos gratuitos nas cidades para minimizar as emissões com efeito de estufa, não hesitou e, com eleições autárquicas daqui a dois anos, vai de anunciar a medida para entrar em vigor já em janeiro de 2020. Como todas as medidas promovidas pela CMC logo se assistiu a um coro de aplausos por um lado e um coro de críticas pelo outro. Onde está a razão? Para variar está dos dois lados. A medida enquanto propiciadora de condições de mobilidade, mesmo que só dentro de Cascais, é positiva. Verdade se diga que nesta dimensão será uma medida que terá um forte impacto nos jovens e nos mais idosos. Se no que respeita

E PRESTAR CONTAS NÃO?...

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Em Cascais, com a liderança de Carlos Carreiras na Câmara Municipal, perdeu-se definitivamente o hábito de prestar contas do exercício do poder autárquico aos munícipes. Sei, ou sinto, que hoje a maioria das pessoas não se quer dar ao trabalho de escrutinar o mandato que entregou pelo voto ou que, porque deixou de acreditar, não foi sequer votar.   Para quem gosta de política, este seria o sinal de alarme para investir em envolver as pessoas nas decisões e na informação pública das razões das medidas tomadas e depois os resultados obtidos.   Para quem, como o grupo que manda em Cascais, gosta de usar a política para benefício próprio, não só não é um problema, como é algo que pretendem incentivar cada vez mais. Quanto maior for a distância entre os eleitores e as decisões da administração “melhor se administra” a seu bel-prazer.   Prestar contas dá trabalho e algumas decisões de administração pública em Cascais, que temos acompanhado nos últimos tempos, só com uma boa dose de imagina

LOW LEVEL

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  “Low level” para ser à moda de Cascais ou, para os que ainda não incorporaram o estilo, nível baixo, nível mesmo muito rasteiro, é o que tem de comum o trio que efetivamente manda nos destinos de Cascais . Mandar é uma forma de expressão. Quem manda nisto tudo precisa sempre de fieis executores que não se importem de fazer de conta. Este é claramente o papel desempenhado por Carlos Carreiras, Miguel Pinto Luz e Nuno Piteira. Carlos Carreiras está em fim de ciclo. Não o afirmo pelas sucessivas demonstrações de que tem que sair por razões de saúde, mas porque as suas decisões na Câmara assim o demonstram. A tentativa de “fraude administrativa” com o PDM que a queixa apresentada por João Sande e Castro no Ministério Público obrigou Carreiras a fazer marcha atrás, a aprovação do Plano de Pormenor Sul de Carcavelos, a aprovação do empreendimento no Jumbo à entrada de Cascais, o empreendimento na Praça de Touros de Cascais, a Legrand em Carcavelos, é a clara demonstração da “pre