CIDADANIA EM CASCAIS PRECISA-SE!


Sou pela cidadania.
Pela séria.
Pela gestão responsável da coisa pública, em nome dos cidadãos e pelos cidadãos.
Sou pela criação de mecanismos de envolvimento dos cidadãos nas decisões que lhe dizem respeito, nas que tocam na sua qualidade de vida, nas que têm repercussões no seu futuro e dos seus descendentes.
Aos políticos estava reservado o papel de serem os garantes do exercício da cidadania por todos.
Todos sabemos que hoje não é assim.
As poucas excepções que confirmam a regra são em muito menor número do que os políticos que têm uma visão bem diversa do que é o exercício da gestão pública considerando-se o princípio, o meio e o fim das decisões tomadas, esquecendo que o lugar que ocupam é em representação dos seus eleitores.
Também os eleitores há muito tempo desistiram de exigir uma correcta representação pelos políticos acabando por fazer o jogo de “deixar andar”…
Em Cascais, Carlos Carreiras é um exemplo, um bom exemplo do que acabo de referir.
Carlos Carreiras não faz a menor ideia, nem quer fazer, de quais são os interesses dos seus munícipes, os seus anseios, as suas necessidades.
Tudo em Carlos Carreiras gira em torno da afirmação do seu poder pessoal.
Se temos em Cascais zonas onde os arruamentos estão em estado deplorável, sem passeios, imagens do terceiro mundo na Europa, isso pouco interessa a Carreiras mas trazer, a preço de ouro o Senhor Frederik de Klerk para estar numa conferência a falar uma hora e aparecer na fotografia ao seu lado já parece ser prioridade.
Insistir em não resolver os autênticos cancros viários que tiram a paciência diária a milhares de munícipes que se deslocam no concelho, não ter uma estratégia de reabilitação da economia de Cascais, ajudar a desbaratar o património da imagem turística do Estoril, e cereja em cima do bolo, delapidar as finanças camarárias em festa e foguete acreditando que, quando faltar o dinheiro definitivamente inventará uma desculpa ou uma nova estratégia que lhe permita enfiar um bocadinho mais o barrete que tem enfiado na cabeça dos munícipes, é o que espera Cascais se os eleitores não decidirem arrepiar caminho nas próximas eleições autárquicas.
Carreiras vai destruir Cascais para construir o seu exercício de poder!
Carreiras destruiu a estratégia ambiental que tinha sido implementada por António Capucho, destruiu a estratégia Cultural que tinha sido implementada por António Capucho, destruiu a estratégia de Turismo que tinha sido implementada por António Capucho e em substituição temos melhores estratégias?
Não, não temos estratégias porque isto são temas que não interessam!
Estes temas têm implicações no dia a dia dos munícipes de Cascais mas não têm qualquer importância para afirmar a estratégia de poder de Carlos Carreiras.
Por isso não interessam!
Carlos Carreiras transformou a política em Cascais numa espécie de prestidigitação.
Vivemos no mundo do faz de conta.
Afirma Carreiras que Cascais é um exemplo de Democracia Representativa.
Chamar democracia representativa a umas sessões participadas pelos “clientes do costume do PSD” polvilhados com meia dúzia de bem intencionados cidadãos que julgam que estão a participar num processo democrático é um abuso! Chamar democracia representativa a reuniões com menos de 1% dos representados é brincar à democracia!
Aliás, o exemplo que Carreiras levou para dentro do PSD Cascais é o paradigma do seu pensamento filosófico de democracia e de representatividade. Em Cascais o PSD está definitivamente disciplinado é às ordens do Presidente da Concelhia do PSD que é Carlos Carreiras. Que é também o candidato a Presidente de Câmara. Sempre que seja necessário que o PSD fiscalize a actuação dos seus autarcas em Cascais já sabemos qual será o veredicto: Está tudo bem…
Cascais tem que acordar. Tem que perceber que este caminho é mau e tem consequências sérias para o futuro.
Em Cascais a gestão camarária já teve muitos momentos infelizes em que ficaram sequelas para as gerações vindouras. O urbanismo e os bairros de génese ilegal são dois bons exemplos que todos deveriam pretender não ver repetir.
Ora o bem de Cascais, o bem dos munícipes de Cascais e os objectivos de poder de Carlos Carreiras são incompatíveis!
Nas próximas eleições, os eleitores vão ter que escolher um projecto para Cascais ou a ausência dele…

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