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TODOS CONTRA JONET

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 De repente, em Cascais assistimos a uma coligação de todos os Partidos representados na vereação da Câmara Municipal de Cascais contra a candidatura independente Jonet - Cascais para viver. Porquê? O Viva Cascais não gosta de Jonet e do que esta candidatura representa.  O Viva Cascais dirige, de forma despótica os destinos de Cascais desde 2011.  Carlos Carreiras implementou uma maneira rude e centrada em si próprio de poder, onde qualquer discordância ou opinião diferente é escorraçada e perseguida. As opiniões diversas dentro do seu PSD foram banidas e as outras tratadas com uma agressividade  e violência completamente inusitadas. Chegou ao fim dos seus mandatos que a Lei permite e tratou de deixar um delfim, Nuno Piteira Lopes, que irá manter ou até "melhorar" o estilo. Mas o Viva Cascais sempre teve um ascendente sobre o PS local. Não se percebe porquê mas o PS local sempre foi elegendo candidatos que se "ajustavam" à vontade do "Viva Cascais" e  acab...

CASCAIS PARA TODA A VIDA

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  Nuno Piteira Lopes tomou posse como Presidente de Câmara Municipal de Cascais no seguimento do resultado eleitoral obtido nas eleições autárquicas de 12 de outubro de 2025. A coligação Viva Cascais perdeu a maioria absoluta que dispunha na Câmara, na Assembleia Municipal e nas Assembleias de Freguesia, o que diz alguma coisa sobre a apreciação que os eleitores fizeram do últimos mandatos da coligação. Um dos argumentos que mais foi utilizado em abono do voto em Nuno Piteira era o da experiência. No meu ponto de vista, a experiência que Nuno Piteira exibe é precisamente aquela de que devemos fugir e evitar que tenha acesso ao poder! Nuno Piteira quase saiu dos bancos da escola para ingressar na CMC, primeiro como assessor do Vereador Pedro Caldeira Santos, que integrou o primeiro mandato de António Capucho, (2002-2005), e depois passou a ocupar o lugar de Pedro Caldeira Santos no mandato seguinte, como Vereador com o pelouro financeiro.  Nuno Piteira não tem uma experiência d...

O PRINCÍPIO DO FIM

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 Cascais, está irreconhecível. A Vila que desdenhava ser cidade, que evidenciava tradição a par da novidade, que exibia modernidade e respeito pelo passado, já não é a mesma. A gentrificação, que não é exclusivo de Cascais, deu lugar à acefalia das gentes, e aos tiques de modernismo bacoco que a maioria papa, mas que, convenhamos, não convence. O poder político em Cascais, liderado por Carreiras e secundado por Pinto Luz e Piteira, iniciaram um caminho de estupidificação de massas, acabando com tudo o que era imprensa regional, e transformando a CMC na "única" entidade local com poder para informar os munícipes. Infelizmente, informar e publicitar são conceitos muito diferentes. Cascais, e a tríade que tomou o poder, apostaram no marketing publicitário, em que deixou de interessar a opinião dos munícipes, a sua participação crítica nas decisões e nas estratégias a implementar na comunidade, e passou a valer apenas a vontade dos instalados no poder. Aliás, os poucos que ousara...

Para mim… já CHEGA!

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  Não vejam neste título um sinal de que também eu decidi juntar-me aos mais de um milhão de autênticos idiotas irresponsáveis que votaram no CHEGA nas últimas eleições transformando este País, tão maltratado nos últimos vinte e cinco anos de política, num verdadeiro circo, com feras palhaços e uma quantidade enorme de trapezistas. Alguns poderão achar que também eu aderi ao vocabulário rasca e agressivo, mas tomem isto como um sinal dos tempos. Há dezoito anos que assistimos quase diariamente a este tipo de linguagem em Cascais, com Carlos Carreiras e Nuno Piteira a pontificarem nos “melhores e mais ricos exemplos” do português vernáculo e nada acontece. Eleição após eleição, vence sempre este estilo! Não sei se o modelo do CHEGA não terá bebido aqui em Cascais, nos comunicados de Carreiras sobre os seus adversários políticos e na forma como trata a oposição nas reuniões de Câmara, muito da sua estrutura. Afinal o pai ideológico de Ventura vem de Cascais… Acredito que alguma...

TODOS OU PARTE, TALVEZ OU NUNCA…

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  Carlos Carreiras, como candidato da coligação PSD /CDS em Cascais acaba de lançar a sua candidatura e o slogan de campanha. Quem o conheça, e quem conheça os que o rodeiam, percebe que tudo isto encerra alguns equívocos que eu vou tentar desmistificar. TODOS POR TODOS. Carlos Carreiras nunca foi defensor de tal coisa. A solidariedade, o respeito pela diferença, a unidade no respeito da diversidade são conceitos totalmente desconhecidos para Carlos Carreiras. Para quem tenha dúvidas bastará acompanhar as reuniões de Câmara e a forma como Carlos Carreiras “respeita” os vereadores da oposição. Mas também a reação habitual à crítica (no Facebook é de rir a bom rir a maneira troglodita como Carreiras e a sua Vereação laranja e azul reagem a qualquer crítica que alguém se atreva a fazer com razão) ou até a maneira como Carreiras trata publicamente a direção do seu Partido. Mas na prossecução das políticas urbanísticas é claro que Carlos Carreiras confunde o “Todos” com o que ...

MOBILIDADE EM CASCAIS – DA REVOLUÇÃO AO EMBUSTE

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  Há muito tempo que queria abordar este tema mas fui adiando à espera de perceber melhor que plano foi traçado pela Autarquia de Cascais para abordar este tema. Em Cascais, habituámo-nos a que há sempre parte da história que não é do conhecimento público! Julgo que hoje estão identificados alguns dados conhecidos e muitos que deveriam ser do conhecimento público e não são. Começo por afirmar que da minha experiência profissional que me obrigou a fazer alguns contatos com a Scotturb, ficou evidente a total ausência de espírito de serviço público daquela empresa pelo que não me choca, por essa razão, a vontade da CMC em terminar a ligação com a Scotturb e começar uma nova relação com outra, talvez com regras mais claras e de maior defesa do interesse público dos munícipes e utentes dos transportes em Cascais. Quero também referir que no meu entendimento a questão da mobilidade, nos seus mais variados aspetos, é de crucial importância para quem queira intervir na qualidade de...

ANO DE ELEIÇÕES? EM CASCAIS É ANO DE OBRAR…

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  Dei-me ao trabalho de confirmar que o significado do verbo transitivo “obrar” é fazer um trabalho, pôr em obra mas como verbo intransitivo significa defecar, evacuar. Em ano de eleições, Cascais fervilha de obras para todos os gostos, umas de grande envergadura, outras nem por isso, mas Cascais, a meses das eleições autárquicas, parece um grande estaleiro. Nem tudo é mau. Embora em ciclos de 4 anos, lá vamos tendo obras, algumas muito necessárias e que merecem obviamente o aplauso dos munícipes. Isto tem um raciocínio por trás que me incute algumas dúvidas e que no fundo a atuação da Câmara parece partir do pressuposto que se a Câmara fizer obras imediatamente antes das eleições as pessoas lembram-se e vão votar na continuidade da equipa que está a gerir a autarquia. Com alguns funcionará. Com a maioria não. Para a maioria, este obrar intenso é sinónimo de chamar estúpido ao munícipe. Estes meses têm sido de visitas às obras, entrega de equipamentos e viaturas às asso...